Turma 8º A
A entrada
de uma criança no mercado de trabalho é motivada por diferentes fatores. Alguns
estão relacionados com a situação da família e outros são motivos
exteriores a ela. A pobreza, a falta de perspetivas dadas pela escola e
a procura por mão de obra infantil são fatores que estimulam a entrada das
crianças ou adolescentes no mercado de trabalho.
Em cada realidade, os fatores
têm diferentes pesos.
Um dos
fatores centrais que estimulam o trabalho infantil é a pobreza. Em
famílias de baixos salários, há uma maior probabilidade das crianças e
adolescentes terem que trabalhar para ajudar os pais. Esta ajuda ocorre mais
frequentemente nas crianças mais novas, porque, à medida que crescem vão-se
tornando mais autónomas. Outro fator que aumenta a tendência do trabalho
infantil é a grande quantidade de filhos e a baixa escolaridade dos pais.
Turma 8ºD
Na Índia, as crianças trabalham, porque as suas famílias são extremamente pobres e precisam do pouco dinheiro que conseguem por dia. A pobreza é tão profunda que a ideia de colocar as crianças na escola é muito distante das famílias.
No Bangladesh, o trabalho infantil continua a ser abundante nos bairros de lata. Segundo uma nova investigação, o setor de pronto-a-vestir representa dois terços do trabalho infantil feminino.
Em Angola, nos tempos atuais, as crianças trabalham em atividades domésticas, agricultura, trabalho informal urbano, transportação, carregamentos e descarregamentos de mercadorias, exploração sexual comercial e pastorícia. https://repositorio.cespu.pt/handle/20.500.11816/1856?locale-attribute=pt
No Gana, o trabalho agrícola infantil é uma consequência do fracasso do desenvolvimento rural. As famílias pobres dependem, normalmente, do trabalho realizado pelas crianças para poderem satisfazer as suas necessidades básicas. Condenados firmemente aqueles que se dedicam ao tráfico de crianças, aproveitando-se da vulnerabilidade social e económica das famílias e crianças a fim de explorá-las pelo uso da força, rapto, fraude ou engano. https://www.noticiasaominuto.com/mundo/653251/costa-do-marfim-e-gana-contra-trabalho-infantil-em-plantacoes-de-cacau No Quénia, num contexto de miséria e dificuldade, os filhos aprendem a ajudar os pais em atividades laborais desde muito cedo. Mais grave ainda é o problema da escravidão infantil, ainda muito comum no país. Em muitos casos, as famílias acreditam que os filhos viverão melhores com esses feitores do que em casa, pois, pelo menos, terão uma refeição garantida por dia. Apesar de haver leis e planos do governo para erradicar o problema, a legislação não é tão duramente aplicada. Nos países em geral, um dos fatores centrais de estímulo ao trabalho infantil é a pobreza. Nas famílias de baixos rendimentos, há maiores probabilidades das crianças e adolescentes terem que trabalhar para complementar os salários dos pais. Só a escola primária é gratuita e obrigatória no país e muitas famílias carenciadas afirmaram ter colocado os seus filhos no mercado do trabalho e não na escola devido ao valor das propinas escolares. Infelizmente, alguns países ainda olham para o trabalho infantil como uma situação natural. Este quadro é responsável por facilitar a entrada de crianças no mercado de trabalho, transpondo a barreira moral que protege a integridade dos menores de idade.
Sem comentários:
Enviar um comentário